Práticas de dança e desafios do Grupo de Dança Moderna do Instituto Mexicano de Seguridade Social

Resumo

O artigo apresenta um estudo sobre práticas de dança e os desafios vividos pelo grupo representativo da dança moderna do Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS) no período 1977-1990, quando foi dirigido por Socorro Bastida, que atuou como Coordenadora Nacional de dança clássica e moderna no referido Instituto. O trabalho consistiu em analisar as condições e processos históricos, políticos, sociais e artísticos que permitiram que a dança clássica e moderna decolarem no IMSS na decada nos anos setenta e oitenta do século XX, e formarem um grupo com aficionados; também se identificou aos sujeitos protagonistas que a integraram, as práticas que geraram, os desafios enfrentados e suas principais contribuições. Abordou-se a partir de duas abordagens metodológicas: a histórica, que, segundo Fernand Braudel (1970), propõe que a análise das diferentes durações e temporalidades dos fatos sociais, se apresenta como um problema que afeta às ciências sociais e humanas; e o educacional, centrado na educação da dança não formal. Foram consultados os arquivos:  histórico do IMSS e o particular Socorro Bastida, e foram realizadas entrevistas a sua diretora e membros. O processo do grupo representativo de dança moderna do IMSS durante o referido período, foi importante porque abordou e estudou algumas características que implicam o atendimento à comunidade, tais como: atividades gratuitas, trabalho colaborativo, práticas cênicas voltadas para a população em geral,  criação corporativa e o estabelecimento de um vínculo entre os intérpretes e o público.