Adaptação do Modelo “Desafios para Gigantes”, em aulas hospitalares no Hospital Universitário do Valle
DOI:
https://doi.org/10.15658/rev.electron.educ.pedagog23.11071302Palavras-chave:
Doença, hospital, modelo educativo (Tesauros); aulas (palavras-chave sugeridas pelos autores)Resumo
Muitos hospitais contam atualmente com aulas destinadas a dar continuidade ao processo escolar dos alunos, que por diversos motivos devem permanecer por tempo indeterminado em salas de hospitalização. Essas aulas têm diretrizes e modelos pedagógicos que buscam atender às necessidades educacionais e médicas das crianças e jovens que por ali transitam. Algumas pesquisas têm demonstrado que a permanência nesses espaços gera impactos negativos para a criança, por isso são apresentados como um meio para implementar estratégias que ajudem a mitigar a situação e prevenir a evasão escolar. A seguinte pesquisa teve como objetivo propor uma rota integral de atenção a partir do modelo pedagógico “Desafios para Gigantes: Transitando pelo saber”, para as aulas hospitalares do Hospital Universitário do Valle (HUV) da cidade de Cali. A pesquisa teve abordagem qualitativa com desenho de pesquisa-ação; para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista estruturada, onde constatou-se que as atividades apresentadas pelo modelo necessitavam de adequações adequadas ao contexto nas aulas do HUV. Devido a isso, propôs-se adaptar as cartilhas por meio de uma rota de atendimento integral, com foco nas necessidades dos alunos, para que o proposto fosse condizente com suas circunstâncias e limitações. O desenvolvimento da rota permitiu realizar constatações importantes como a necessidade de um modelo pedagógico com atividades contextuais para cada aluno, formando egressos para que possam frequentar e permitir a continuidade educacional em qualquer espaço onde se encontre o menino, a menina e o adolescente, e o trabalho conjunto com os profissionais de saúde para realizar uma operação articulada, que permita a aplicação de métodos que atendam não apenas à esfera médica, mas também à pedagógica. Da mesma forma, foi possível propor um percurso assistencial integral a partir do modelo proposto pelo MEN ao contexto educativo-hospitalar como alternativa aplicável ao HUV.
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