Análise da experiência laboral de alunos de mestrado
DOI:
https://doi.org/10.15658/rev.electron.educ.pedagog21.04050809Palavras-chave:
estudos de mestrado; experiência laboral; itinerário laboral; itinerário educacional reorientação profissionalResumo
Os alunos acessam à universidade de diferentes formas e por diversos motivos, o objetivo deste texto é mostrar a heterogeneidade dos alunos de mestrado na área econômico-administrativa da Universidade de Guadalajara (UdeG) no México para as gerações de 2016 e 2017 com base na sua experiência laboral e motivos de admissão. A maioria dos programas de mestrado se baseiam em uma ideia padronizada que considera que os itinerários educativos de seus alunos se restringem ao ambiente escolar como uma continuidade da graduação à pós-graduação, porém, no caso estudado, apenas uma minoria o faz. Para a grande maioria dos alunos do mestrado, a experiência profissional é decisiva na escolha da pós-graduação, mostrando que eles combinam estudos e trabalho antes mesmo de ingressarem na graduação. Constatou-se que o mestrado se torna uma estratégia para reorientar ou especializar a atividade profissional e que a idade não determina a experiência laboral. Uma tipologia de experiência de trabalho é construída usando um método quantitativo que considera os momentos de trabalho, a relação entre trabalho e estudos, uma carreira profissional inicial ou avançada. Esta tipologia permite que os alunos sejam divididos em quatro grupos: espertos, semi-expertos, pouco expertos e inexperientes. Sendo os inexperientes os que assumem um itinerário de continuidade escolar ou procuram a profissionalização, os pouco expertos cuja atividade laboral é reduzida enquanto os semi-expertos e expertos procuram a maestria para reorientar a sua atividade profissional, legitimar o que fazem profissionalmente ou como actualização do seu conhecimento e especialize-se.
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