Etnografia como recurso para a análise da política educacional: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.15658/rev.electron.educ.pedagog20.05040602Palavras-chave:
Ensino Superior; etnografia; política educativa; socialização; vida cotidianaResumo
O artigo tem como objetivo principal mostrar como o uso da etnografia, para a análise da política educativa, permite perceber as ações que se desenvolvem ao interior das instituições educativas- ações que são geradas a partir de disposições governamentais, mas outros, à margem delas, que os enfoques tradicionais não apontam, quando se olha para a dimensão macro. A etnografia permite, precisamente, perceber o micro,
o que o sujeito diz e pensa sobre suas ações cotidianas como ator das disposições que os governos implementam, para a ordenança das instituições. Por isso tem se considerado como referente empírico, o trabalho desenvolvido durante um ano (setembro de 2017 a setembro de 2018) na Universidade Tecnológica de Gutiérrez Zamora (México). Este consistiu na realização de uma etnografia escolar para explicar aspectos do sujeito-preso da política como na construção de suas práticas cotidianas; mas, também, do desenvolvimento de valores pessoais, como comprometimento, lealdade, respeito, responsabilidade e trabalho em equipe, incorporados dentro da cultura organizacional. Finalmente, refletimos sobre como a ação do sujeito vai além do indicado na política, que, embora tenha um papel importante no processo de configuração das ordens simbólico- institucionais, a ação do sujeito a transcende; fato importante para as condições sociais de hoje, pois permite olhar para um sujeito que constrói estratégias para atingir fins específicos.
Downloads
Referências
Altomare, M. (agosto, 2007). Orden social y sujeto político en la teoría de Laclau. POSTData: Revista de Reflexión y Análisis Político, 12, 59-73.
Bertley, M. (2010). Conociendo a nuestras escuelas. Un acercamiento etnográfico a la cultura escolar. México: Paidós.
Coordinación General de Universidades Tecnológicas. (2006). 15 años 1991-2006. Universidades Tecnológicas. Impulsando el desarrollo de México. México, D.F., México: Secretaría de Educación Pública
Díaz de Rada, Á. (2010). Cultura, antropología y otras tonterías. Madrid, España: Trotta Editores.
Fuentes Amaya, S. (2010). Estudio introductorio. Hacia una analítica de la política educativa. En S. Fuentes Amaya & O. P. Cruz Pineda (Eds.), Identidades y políticas educativas (pp. 13-38). México: UPN.
Fuentes Amaya, S. & Cruz Pineda, O. P. (2010). Presentación. En S. Fuentes Amaya, & O. P. Cruz Pineda, Identidades y políticas educativas (pp. 13-38). México, DF.: UPN.
Geertz, C. (2003). La interpretación de las culturas. Barcelona, España: Gedisa.
Guber, R. (2001). La etnografía. Método, campo y reflexivilidad. Bogotá: Grupo Editorial Norma.
Guerrero Arias, P. (2002). La cultura. Estrategias conceptuales para entender la identidad, la diversidad, la alteridad y la diferencia. Quito, Ecuador: Abya-Yala.
Ramírez García, R. (2013). Cambiar, interrumpir o abandonar. La construcción de experiencias de los estudiantes en su tránsito por una institución de educación superior tecnológica. México: ANUIES.
Restrepo, E. (2016). Etnografía: alcances, técnicas y éticas. Bogotá, Colombia: Envión Editores.
Rockwell, E. & González Apodaca, E. (julio-diciembre, 2016). Antropología de los procesos educativos en México 1995-2009. Cuadernos del Sur. Revista de Ciencias Sociales, 21(41), 6-30. Recuperado de https://www.academia.edu/33246304/Antropolog%C3%ADa_de_los_procesos_educativos_en_M%C3%A9xico._1995-2009
Rojas Moreno, I. (2002). Análisis conceptual de la producción discursiva en el campo pedagógico. En R. N. Buenfil Burgos (Ed.), Configuraciones discursivas en el campo educativo. México: Editorial Plaza y Valdés. Recuperado de http://www.plazayvaldes.es/libro/configuraciones-discursivas-en-el-campo-educativo
Simmel, G. (2015). Sociología: estudios sobre las formas de socialización. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica.
Universidad Tecnológica de Gutiérrez Zamora. (2009). Manual de organización UTGZ. Gutiérrez Zamora, México: Universidad Tecnológica de Gutiérrez Zamora. Recuperado de http://transparencia.utgz.edu.mx/docs/FraccionII/manual.pdf
Universidad Tecnológica de Gutiérrez Zamora. (2014). Código de conducta de la UTGZ. Gutiérrez Zamora, México: Universidad Tecnológica de Gutiérrez Zamora.
Viqueira, J. P. (enero, 2016). Después de Lévi-Strauss. Nexos. Recuperado de https://juanpedroviqueira.colmex.mx/images/epistemologia-y-antropologia-filosofica/reflexiones-aplicadas-al-estudio-de-la-historia/resenas/despues-de
Wittgenstein, L. (2003). Investigaciones filosóficas. México: UNAM.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Uma vez que o artigo seja aceito pela Revista Eletrônica de Educação e Pedagogia, os autores atribuem os direitos de publicar e distribuir o texto eletronicamente, bem como arquiválo e tornálo acessível on-line.
Os autores podem distribuir seu próprio material sem solicitar permissão ao periódico, desde que seja mencionado que a versão original pode ser encontrada em https://revedupe.unicesmag.edu.co/index.php/EDUPE/issue/archive
Todos os conteúdos da Revista Eletrônica de Educação e Pedagogia são publicados sob a licença internacional Creative Commons Attribution 4.0 e podem ser usados gratuitamente, dando os créditos aos autores e à Revista, conforme estabelecido nesta licença.